quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo


A concelhia do CDS-PP de Valongo deseja um feliz e próspero ano de 2010 a todos os seus autarcas, militantes e simpatizantes.
Deseja-se que este seja um ano de crescimento e consolidação da influência do partido a nível concelhio. Por isso, apelamos a todos vocês para se juntarem a nós, arregaçarem as mangas, debaterem ideias e trabalharem arduamente em prole da melhoria da qualidade de vida em Valongo.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A Vitória Anunciada


A coligação PSD - CDS-PP no concelho de Valongo conseguiu atingir os 34.27% dos votos (4 mandatos), ficando o PS em segundo lugar com 27.19% (3 mandatos) e a candidatura independente "Coragem de Mudar" com 22.93% (2 mandatos).

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sobrado em Movimento


Contamos com a presença dos militantes do CDS-PP do concelho neste evento.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Adeus Legislativas. Olá Autárquicas!


Vamos lá arregaçar as mangas para a campanha autárquica!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Legislativas 2009 - Concelho de Valongo


Gradualmente, o CDS-PP vai aumentando a sua representatividade no concelho, com aumento da votação na maioria das freguesias. Há que dar uma boa continuidade a este trabalho.

domingo, 27 de setembro de 2009

Resultado Histórico


Estamos de Parabéns!

Dois Dígitos percentuais de votação....

21 Deputados na Assembleia da República....

4 Deputados eleitos pelo distrito do Porto!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O Voto Útil


Ajude-nos a por o CDS à frente do BE e PCP. Nacionalizar,aumentar impostos e atacar as poupancas dá cabo da economia e emprego.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A Vitória de Todos - Apresentação de Programa Eleitoral





No sábado passado, dia 19 de Setembro, realizou-se a apresentação oficial do programa eleitoral da coligação A Vitória de Todos, no Largo do Centenário, onde se concentraram centenas de pessoas.
Além das linhas programáticas para o próximo mandato, também foram apresentadas as listas de candidatos aos diversos orgãos autárquicos.
O primeiro passo de uma vitória anunciada!

sábado, 8 de agosto de 2009

Reentré

O CDS realiza o comício da rentrée política no próximo dia 22 de Agosto, na Praça do Peixe, em Aveiro, pelas 20H00.

Este Comício conta com a Presença do Presidente do Partido, Paulo Portas.


Contamos consigo!

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Fim de Semana


Este fim de semana será recheado de eventos políticos relacionados com a coligação A Vitória de Todos. Amanhã, será feita a apresentação da sede de campanha em Campo. No domingo, será a vez de Sobrado, estando o evento marcado para as 19h na Rua São João de Sobrado. Contamos com a presença de todos.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Paulo Portas em Valongo




Ontem, Paulo Portas esteve presente em Ermesinde, no concelho de Valongo, em campanha eleitoral, juntamente com Ribeiro e Castro, cabeça de lista do CDS-PP no distrito do Porto e alguns dirigentes locais do partido. Foram feitas visitas à feira de Ermesinde e ao seu centro de dia. A aceitação popular foi bastante satisfatória e adivinha-se uma subida percentual da votação do partido a nível concelhio.

sábado, 25 de julho de 2009

Entrevista de Paulo Portas ao JN


Paulo Portas afasta todas as hipóteses de viabilizar um Governo minoritário do PS e estabelece o "caderno de encargos "com as condições para dar estabilidade parlamentar a um Governo minoritário do PSD. Está também decidido que esse compromisso não depende da ascensão do CDS a cargos ministeriais.

Foi difícil reconciliar-se com Ribeiro e Castro?

Sempre disse que o convidaria para as eleições legislativas e estou a cumprir a palavra que tinha sido dado e a assumir para o partido um compromisso institucional tal como as pessoas esperam dos partidos.

Será o seu líder parlamentar?

Em primeiro lugar, será preciso merecer eleger deputados. A minha atitude é de humildade democrática.

A mesma pergunta de outra maneira: não receia que o antigo líder do partido se transforma no líder da oposição interna?

Se temesse alguma coisa, certamente que não teria agido com a naturalidade e a convicção com que agi. As questões internas do CDS-PP ficaram arrumadas no dia das eleições directas. A minha obrigação é ser presidente para todos e procurar unir as pessoas. Conto com José Ribeiro e Castro como conto com todos os outros.

O CDS-PP voltou a ficar acima das expectativas apontadas pelas sondagens. Isso significa que já superou o desgaste da queda Governo de Santana Lopes?

Uma vez mais, as sondagens voltaram a enganar-se.

A culpa é das sondagens?

Em todas eleições essenciais verifica-se um engano esmagador quanto à votação do CDS. Nas últimas europeias, atingiu proporções inacreditáveis. O CDS era creditado com intenções de voto de 2 ou 3% e teve 8,5%. Evidentemente que estas sondagens influenciam os eleitores e, desta vez, influenciou desmotivando.

As sondagens condicionam o sentido de voto dos eleitores ?

Condicionam sempre os eleitores. Quando me vendem um carro avariado, acciono a garantia, mas este mercado das sondagens não tem regulação. Os erros sobre o CDS são persistentes. Como é possível que os institutos de sondagens não reflictam sobre isso? Estão a induzir as pessoas em erro ostensivo. Há aqui um problema e a opinião pública já revela cepticismo lúcido em relação às sondagens. As pessoas não gostam de ser enganadas.

Esses erros são involuntários ou têm objectivos políticos?

A realização de sondagens obedece a procedimentos técnicos e, se se verifica um erro persistente, significa que é preciso fazer alguma coisa se existir seriedade profissional. O erro está claramente dirigido para o CDS.

As sondagens fizeram-no perder votos?

Eu pergunto: quantas pessoas é que deixaram de votar no CDS porque acharam que não valia a pena porque o CDS não iria eleger um único deputado?

A pergunta inicial era no sentido de saber se o CDS já superou o desgaste da queda do Governo de Santana Lopes...

Passaram quatro anos e agora estamos a julgar as promessas e as realizações do Governo de José Sócrates. O resto já está julgado.

O CDS e o PSD estabeleceram cerca de 70 acordos autárquicos. É um ensaio para as legislativas?

Distinguimos o que é local do que é nacional. Há uma tradição autárquica de colaboração entre os dois partidos e não há razão nenhuma para a alterar. Estamos coligados em alguns concelhos e noutros somos adversários.

A não candidatura de Daniel Campelo pode significar a perda da única Câmara do CDS?

Temos boas perspectivas noutros casos... Tive com Daniel Campelo desentendimentos quanto à natureza do mandato de deputado, mas sempre salvaguardei o meu entendimento sobre a forma como governou Ponte de Lima. Deixa uma autarquia em que o orçamento com o pessoal pesa muito pouco no orçamento da Câmara, quatro milhões de contos a prazo na banca, sem endividamento, não existem empresas municipais, foi o concelho que devolveu mais IRS aos seus munícipes e tem os impostos municipais mais baixos. É um excelente caso de gestão.

Qual é a sua meta eleitoral para as legislativas?

O CDS pode e deve crescer, mas quem vai responder até onde irá crescer são os eleitores. O CDS trabalhou imenso na Assembleia da República apenas com 11 deputados. Isso significa que são pessoas de esforço. Somos um partido com gente de trabalho, valores e convicções . Quem trabalha assim, merece um estímulo dos eleitores.

O CDS precisa de tantos votos quantos os necessários para se tornar indispensável a uma solução de Governo?

Se o CDS não crescer, existem questões absolutamente essenciais que não irão mudar em Portugal. Se o CDS não crescer, os impostos não baixam. Se o CDS não crescer, a polícia não recupera a autoridade. Se o CDS não crescer, as leis penais não mudam. Se o CDS não crescer, o rendimento mínimo fica na mesma. Se o CDS não crescer, as pensões dos idosos continuarão a ser o parente pobre das políticas sociais. Se o CDS não crescer, não haverá recuperação da autoridade por parte dos professores. Se o CDS não crescer, a agricultura e o mar não serão considerada estratégicos.

A quem é que está a oferecer esse "caderno de encargos"?

Há muitos portugueses que pensam assim e nós representamos estes valores.

São valores mais próximos do PSD ou do PS?

Quero deixar muito claro que a experiência socialista terminou.

Está a dizer que está disponível para negociar com um Governo minoritário do PSD e nunca o fará com o PS?

A experiência socialista terminou. José Sócrates teve quatro anos e meio de legislatura, teve um presidente da República cooperante e teve uma maioria absoluta absolutamente obediente, que se transformou numa maioria absoluta absolutamente prepotente. Os resultados que deixa são fracos: fracos no desemprego, fracos nas contas públicas, fracos na pobreza. As pessoas estão muito cansadas sobre o que significam maiorias absolutas de um só partido: a tentação para o abuso e para a prepotência.

Apesar da crise internacional?

José Sócrates colocou todas as "fichas" na defesa dos grandes investimentos públicos e esse foi o seu erro vital na política económica.

Admite acordos de incidência parlamentar com o PSD?

Em 2002, dizia-se que o CDS não era um parceiro estável e o CDS estabeleceu um acordo de coligação e comportou-se lealmente com o PSD até ao último dia. Sei perfeitamente o que é dar estabilidade a um Governo e sei que para dar estabilidade não é necessário estar nesse Governo.

Não está a responder.

Já disse que a experiência socialista terminou.

Admite acordos de incidência parlamentar com o PSD?

Prudência e cautela com o PSD.

Com o PSD ou com este PSD?

É preciso, em primeiro lugar, responder a esta pergunta: para que serve o poder? Não estou obcecado em ser Governo, nem o meu partido está obcecado com as cadeiras ministeriais. Temos um conjunto de causas e, se essas avançarem, saberemos dar a necessária estabilidade. As pessoas estão cansadas da eterna repetição da alternância de semelhanças e não da alternância de diferenças. Estão cansadas de um "centrão"que encontram todos os dias no Banco de Portugal, na Caixa Geral de Depósitos...

...Onde o CDS colocou a sua ex-ministra Celeste Cardona.

...Deixe-me terminar... Há uma grande diferença entre o CDS e os dois partidos do "centrão": o CDS existe sem o Estado; PS e PSD tornaram-se partidos totalmente dependentes do Estado.

O CDS esteve no Governo e o "centrão" continua a existir.

Tivemos 8% dos votos. Era a influência que podíamos ter. Garanto que o CDS faz toda a difernença. Dou o exemplo do BPN. Não teria havido comissão parlamentar de inquérito por vontade do PS e do PSD e a comissão não teria ido tão longe sem o impulso determinante do CDS. Há demasiadas semelhanças entre o PS e o PSD, desde logo, em matéria fiscal e na justiça.

O que é mais importante: fazer o CDS crescer o tirar a maioria absoluta ao PS?

Este mandato de Sócrates falhou. As pessoas, além de não quererem a maioria absoluta do PS, não querem a maioria absoluta de um só partido.

O próximo Governo terá de optar entre controlar o défice público ou apostar no crescimento?

As metas não são incompatíveis, mas devem ser estabelecidas prioridades. O défice é importante, mas a economia é ainda mais. A senhora Merkel, chanceler da Alemanha, onde o equilíbrio das contas públicas é praticamente uma religião, diz que o país só cumprirá os 3% do défice em 2013. A sua prioridade será estimular a economia, através de uma redução de impostos, sobretudo dirigida às famílias de classe média e média baixa, famílias com mais filhos e empresas determinantes para a promoção do crescimento.

Portugal deve seguir o exemplo de um país com a dimensão da Alemanha?

O presidente Sarkozy também diz que não baixar impostos como arma de estímulo para a economia significa agravar a retoma e atrasar a recuperação.

É o fim do "aperto do cinto"?

O equilíbrio das contas públicas é uma boa política, mas damos mais importância, nesta fase, ao estímulo da economia. O ritmo de redução do défice deve ser, essencialmente, o ritmo do crescimento económico que conseguirmos. O crescimento gera receita. Vamos precisar de uma política fiscal como incentivo económico.

É realista defender a redução de impostos, em tempo de crise?

Quando, do ponto de vista económico, se sentirem os primeiros sinais de recuperação, é exactamente nesse momento que o estímulo fiscal à confiança do consumidor, do investidor, do empresário, deve ser utilizado. É um erro afirmar que não se reduzem impostos na próxima legislatura.

O PS assumiu isso, mas o PSD ainda não se pronunciou sobre a matéria. Já devia tê-lo feito?

De facto, não sabemos ainda o que pensa o PSD. O CDS definiu como prioridade o crescimento da economia, através de incentivos fiscais. À semelhança do que defendem vários governos europeus. Esta é a minha clarificação política assumida.

Todos os países têm argumentos para não cumprir o pacto de estabilidade...

Os tratados prevêem situações excepcionais. Temos uma divergência de fundo com os socialistas: Sócrates diz que não baixa os impostos para mantar o nível de investimento público; o CDS considera que uma política inteligente de redução da carta fiscal favorece o consumo privado e o investimento gerador de emprego.

Defende o abandono das grandes obras públicas?

As grandes obras públicas - novo aeroporto, TGV e terceira travessia do Tejo - consomem o pouco crédito disponível para as empresas, não são geradores de riqueza, por natureza, e têm uma grande componente de matérias-primas importadas. O nosso modelo de desenvolvimento deve assentar no emprego qualificado. As grandes obras não o exigem.

Tem criticado insistemente as leis penais aprovadas pelo PSD e pelo PS. O que é necessário mudar?

Portugal terá de escolher entre uma política mais acentuada na segurança ou nas garantias. A política de segurança dos últimos quatro anos foi desastrosa. Portugal tem mais 100 mil crimes participados, em uma década.

A questão é só mais polícia na rua?

Não; é de política integrada. Há um problema de recrutamento na polícia. Temos de reforçar o efectivo nas áreas metropolitanas. E não é possível construir uma política de segurança pelo lado da Administração Interna e descontruí-la pelo da Justiça.

O que é que isso significa?

Na esmagadora maioria dos casos, os criminosos não só não são julgados nas 48 horas legais como, ao fim de poucas horas, saem em liberdade e voltam a cometer crimes. Quando a criminalidade é jovem e não é interceptada cedo, mais tarde o que era um delito menor torna-se violento.

É preciso, então, intervir no campo do processo penal?

Não tenho dúvidas. Temos soluções consensuais que não são securitárias, são seguras. Imagine-se a motivação dos agentes que arriscam a vida para deter em flagrante e vêem as pessoas sair como se nada acontecesse. Há outra questão a ponderar: não é possível termos cada vez mais criminalidade e cada vez menos presos. Qualquer coisa não bate certo.

A questão dos bairros problemáticos é só policial?

É, no sentido em que quem lá vive tem direito a policiamento. Mas não é apenas. É preciso fomentar programas sociais que reduzam a toxicodependência, aumentem a empregabilidade, valorizem o respeito pelo património e, sobretudo, que reduzam o abandono escolar. Oponho-me a programas muito dirigistas, que decidem por rendas gratuitas e rendimento mínimo à descrição.

Se estivesse no Governo, acabaria com o rendimento social de inserção (RSI)?

Não.

Sabe qual o valor médio por pessoa do RSI?

Conheço os relatórios.

Noventa euros não tiram ninguém do trabalho.

Esse número é muito aparente. Podia dar-lhe exemplos de largas centenas de euros.

Reforce-se a fiscalização!

Esse é o nosso ponto. Que não se permita que uma prestação generosa se torne um financiamento ao não querer fazer nada. Proponho uma solução inovadora: contratualizar a gestão de programas com instituições sociais de referência, em cada bairro. Elas conhecem as pessoas.

domingo, 5 de julho de 2009

Coligação - A Vitória de Todos

O presidente da Câmara Municipal de Valongo prometeu continuar a fazer obra no concelho, recusando as críticas que lhe são feitas de "despesismo" pela oposição. E, na apresentação da sua recandidatura, chorou.

As críticas de "despesismo" têm marcado a a actuação de Fernando Melo à frente do executivo valonguense. Não lhe bastasse ter de enfrentar as vozes da oposição, o autarca viu, recentemente, o seu vice-presidente, João Queirós, demitir-se, tendo como justificação o alegado "descalabro da situação financeira".

Ontem à tarde, durante a apresentação da sua recandidatura, numa sessão que decorreu no Fórum Cultural de Ermesinde, Fernando Melo fez questão de justificar, perante todos os que o apoiam e ali estiveram presentes, os investimentos feitos desde que tomou posse, em 1993. "Sempre fiz obra e vou continuar a fazê-la", prometeu à assistência.

No seu discurso, não deixou de destacar alguns dos "alvos" do despesismo, amiúde referenciados pelos seus opositores. Um deles é a construção de escolas e a renovação do parque escolar - orçado em 25 milhões de euros. O autarca recordou que, nos últimos anos, o concelho registou um crescimento exponencial da população e, como consequência, as escolas viram-se lotadas e, assim, incapazes de oferecer a "Escola a Tempo Inteiro", com as respectivas actividades de enriquecimento curricular. Além disso, explicou a necessidade de dotar todos os estabelecimentos escolares com cantina. "A oposição considera que as obras no parque escolar deveriam ser feitas até 2015, mas nada justifica continuar a prolongar a obra", salientou.

Um dos momentos mais marcantes da sessão aconteceu quando se emocionou ao justificar o dinheiro gasto pela edilidade no fornecimentos de 200 refeições diárias a famílias carenciadas. "São pessoas que tinham vivido bem e que agora estão altamente carenciadas", disse, chorando. "Temos uma preocupação social e nunca a vamos deixar de ter", realçou, depois de recomposto.

De olhos no futuro, prometeu investir numa nova pousada da juventude na serra de Santa Justa, construção dos novos Paços do Concelho, novas acessibilidades entre as freguesias e novos corredores ecológicos.

À margem da sessão, e respondendo a questões dos jornalistas, Fernando Melo afirmou nunca se ter dado bem com o seu vice-presidente. "Temos conceitos diferentes, eu achava que já devia ter se demitido há muito", referiu.

O autarca - que se recandidata pela coligação PSD/PP - afirmou querer estar distante dos partidos. Por isso, não estranhou a ausência do presidente da "distrital" do PSD, que não esteve presente, alegadamente, por ter outros compromissos de agenda.

Fonte: Jornal de Notícias

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Legislativas: Ribeiro e Castro candidado pelo Porto

O ex-líder centrista reuniu-se ontem com o actual presidente do partido e aceitou o convite para se candidatar a deputado na próxima legislatura.

Em Braga, círculo para onde o nome de Castro chegou a ser aventado, apresenta-se Telmo Correia. Teresa Caeiro, que foi a eleita pelo CDS em Leiria em 2005, será cabeça de lista em Lisboa. Em Leiria, será substituída por Assunção Cristas.

Paulo Portas, que volta a candidatar-se por Aveiro, anunciou ao partido todos os cabeças-de-lista para as eleições legislativas, numa reunião do Conselho Nacional que ainda decorre.

O rol completo de cabeças de lista apresentados esta noite é o seguinte: Paulo Portas (Aveiro), José Mira (Beja), Telmo Correia (Braga), Nuno Sousa (Bragança), Próspero dos Santos (Castelo Branco), João Serpa Oliva (Coimbra), André Assis (Évora), Assunção Cristas (Leiria), Teresa Caeiro (Lisboa), Ribeiro e Castro (Porto), Filipe Lobo d'Ávila (Santarém), Nuno Magalhães (Setúbal), Abel Baptista (Viana do Castelo), Hernestina Ferreira (Vila Real), Helder Amaral (Viseu), José Manuel Rodrigues (Madeira). Ficam por conhecer os nomes que vão liderar as listas de Faro, Guarda, Portalegre, Açores e círculos da emigração.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Vencemos as Sondagens!

Nuno Melo salientou, Domingo à noite, na sua declaração de vitória, feita na sede do CDS que o partido cresceu em todos os distritos. Afirmando-se "satisfeito" com os 8,37 por cento dos votos obtidos nas eleições europeias, com a sua eleição e do deputado Diogo Feio, Nuno Melo frisou que o CDS "cresceu em votos e em percentagem" face às legislativas de 2005."O CDS manteve o seu eleitorado e cresceu", disse, frisando que isso será "um bom indicador" para as legislativas.

Nuno Melo considerou ainda que "os portugueses sabem reconhecer o que o CDS significa, querem o CDS no Parlamento Europeu, e esta é uma primeira volta para o que se segue"."Agora foi o Parlamento Europeu, já a seguir temos autárquicas e legislativas e o CDS vai mostrar porque é que está cá, resiste e cresce", afirmou.

Num curto discurso na sede do CDS-PP, muito aplaudido pelos militantes, Nuno Melo disse ter alcançado um "bom resultado" ao cumprir a meta que fixou - "manter ou subir", frisando que manteve dois eurodeputados, sem ser em coligação, e quando o país perdeu dois eurodeputados. O novo eurodeputado do CDS-PP agradeceu aos seus antecessores, Luís Queiró e José Ribeiro e Castro, e emocionou o líder democrata-cristão, Paulo Portas, quando afirmou: "Paulo, esta vitória é sua".

CDS com Expresso.pt

sábado, 6 de junho de 2009

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Final de Campanha no Porto

O CDS-PP termina hoje a campanha eleitoral às eleições europeias no Porto, centrando a mensagem no apelo ao voto nas eleições de domingo para censurar o Governo e para "premiar" a oposição "que mais trabalha".

"O voto é uma censura para quem governa mal e os socialistas merecem-na, mas é um estímulo a quem se opõe melhor e o CDS foi a oposição com mais iniciativa com mais trabalho e mais temida pelo Governo", afirmou o líder do CDS-PP, Paulo Portas, num jantar com militantes em Ponte de Lima.

Na recta final, Paulo Portas estará de manhã a sul, numa "arruada" em Setúbal, enquanto que o cabeça-de-lista, Nuno Melo, começa o dia na Exponor, com uma visita à Ambienergia, Feira Internacional de Ambiente, Energia e Sustentabilidade. Por volta das 17h, irá realizar-se a arruada final na Rua de Santa Catarina, na baixa portuense.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Jantar de Encerramento

Caro Militante,

Depois do excelente desempenho que os nossos candidatos têm tido e do apoio
que têm recebido dos militantes e simpatizantes do partido, queremos
encerrar a nossa campanha da melhor forma.

Assim apelamos à presença de todos no Jantar de Encerramento de Campanha, a
decorrer na próxima sexta-feira, dia 5, na Quinta de S. Salvador, em Vila
Nova de Gaia, pelas 20h00.

Se todos dissermos presente daremos prova da força que o CDS-PP vai ter na
votação do próximo dia 7.

Contamos consigo
A Direcção de Campanha

Para confirmação de presenças utilize o tel: 21 881 47 20 / 42 ou o e-mail: secretaria-geral@cds.pt

domingo, 31 de maio de 2009

Anti-Federalismo


Nuno Melo, explica em entrevista, a razão do CDS-PP se afirmar como um partido anti-federalista.

sábado, 30 de maio de 2009

Ambição

O cabeça-de-lista do CDS-PP às eleições europeias, Nuno Melo, admitiu que conseguir menos que a eleição de dois eurodeputados no dia 07 de Junho será uma derrota, mas afirmou acreditar "num bom resultado".

"Não transformo derrotas em vitórias. Um bom resultado será manter ou subir", afirmou Nuno Melo, em declarações aos jornalistas, no final de uma visita a uma escola Secundária na Covilhã.O CDS-PP elegeu há cinco anos dois deputados em coligação com o PSD, Luís Queiró e Ribeiro e Castro.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Frase da Semana

"O adversário do PSD não é seguramente o CDS. É o PS"

Nuno Melo em entrevista ao i.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

XVII Congresso da Juventude Popular


Neste próximo fim de semana, em Guimarães, irá realizar-se o XVII Congresso da Juventude Popular. Espera-se um saudável debate de ideias nas áreas mais ligadas à juventude e que estes eventos funcionem como génese dos futuros quadros do nosso partido.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Apoio às PME


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu a necessidade de apoiar fiscalmente as pequenas e médias empresas por "garantirem" dois milhões de postos de trabalho.
Durante uma visita à Feira da Brandoa, no concelho da Amadora, o responsável afirmou que a sociedade portuguesa precisa de um "elevador social", que permita aos mais desfavorecidos obter melhores condições de vida pelo esforço e pelo talento.
Paulo Portas afirmou que essa mudança apenas será viável com a criação de mais oportunidades de emprego, o que, na sua opinião, não irá acontecer com "ilusões" patentes em algumas das grandes obras públicas projectadas pelo actual executivo socialista.

"Neste momento há meio milhão de desempregados, em 25 anos nunca se viu tal coisa. Os portugueses acham que é o TGV ou o novo aeroporto que os vão arranjar? Quem vai arranjar são as micro empresas", afirmou, sublinhando que ajudar estas iniciativas equivale a salvar postos de trabalho já existentes e a criar muitos outros.
"O engenheiro Sócrates quer o TGV e o novo aeroporto e eu quero tudo nestas empresas", acrescentou.
O líder partidário defendeu, por isso, medidas "rápidas e eficazes" para apoiar as 280 mil empresas desta dimensão já que estas "podem garantir dois milhões de empregos".
Entre os incentivos propostos pelo CDS estão, por exemplo, a redução dos impostos e a extinção da exigência de apresentação dos lucros dos três últimos anos: "Se recorreram ao crédito é porque estavam em dificuldades".

Fonte: Jornal de Notícias

sábado, 16 de maio de 2009

Terramoto Económico

O líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, considerou esta semana que o previsto recuo de 3,4 por cento do PIB representa "um terramoto sobre a economia portuguesa" e defendeu que o Governo deve "facilitar a vida" às empresas.

"Isto é um terramoto sobre a economia portuguesa e deve levar a que o Governo abra os olhos e veja que não é com aposta em grandes investimentos e em grandes obras públicas que se resolve a situação de crise que o país está neste momento", defendeu Diogo Feio.

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, estimou hoje que o PIB português vá recuar 3,4 por cento em 2009, em linha com as previsões do Banco de Portugal (-3,5 por cento) e 2,6 pontos percentuais pior que estimativa anterior, que era de 0,8 por cento.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Uma Certa Esquerda e a Criminalidade


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, criticou esta terça-feira, o discurso "de uma certa esquerda" sobre os acontecimentos dos últimos dias no bairro da Bela Vista, em Setúbal.

“Há uma certa esquerda com a cumplicidade dos que se calam que quando vê um sangue violento, armas ruidosas, em vez de verem um gangue perigoso imediatamente o transformam num conjunto de pessoas vítimas da crise”, disse Paulo Portas, sem nunca concretizar a que forças de esquerda se referia, no discurso de encerramento das jornadas do CDS, em Aveiro.

Num discurso crítico da política de segurança e justiça, Portas prosseguiu na sua leitura sobre a violência no bairro de Setúbal: “Há uma certa esquerda e com a cumplicidade dos que se calam que cada vez que vêem um assalto violento, com sequestro da liberdade de outros, com a arrogância de colocarem um bairro a ferro e fogo, dizem que estes grupos que aterrorizam os bairros são afinal jovens incompreendidos pela sociedade”.

O líder centrista também criticou “a certa esquerda” por considerar os ataques à polícia, cercos à esquadras com disparo de armas “não como uma coisa muito grave”. “Em Portugal só cumprem integralmente a sua pena as vítimas dos crimes que nunca mais recuperam o bem que perderam. Os criminosos e os delinquentes encontram no sistema penal e nos tribunais um auxílio”, afirmou.

Uma das propostas que avançou para melhorar a vida nos bairros sociais problemáticos é a de escolher 100 instituições, tantas quantos os bairros assinalados como difíceis, para trabalharem junto dos jovens e das famílias.

Na sua Intervenção, Paulo Portas pediu o voto aos portugueses e defendeu que é preciso “censurar quem governou mal” e “premiar” quem fez uma oposição activa. E deu a contabilidade do número de iniciativas parlamentares apresentadas pelo CDS e pelo PSD, em matérias como apoio às pequenas empresas, segurança, pensões e agricultura. Em todos os assuntos, os centristas contam mais trabalho parlamentar.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Esclarecimento CDS-PP

Assembleia Municipal de Valongo

Concurso de Recolha de Resíduos


Recentemente veio a público a intenção da Coligação PSD/CDS/PP denunciar ao Ministério Público o facto dos deputados do PS, BE e CDU terem abandonado a sessão da passada quarta-feira, quando a Assembleia Municipal de Valongo se preparava para votar o concurso de recolha de resíduos do Concelho.

Tal noticia não é verdadeira.

Na realidade os referidos deputados abandonaram a sessão, deixando de haver quórum para a sua continuação. No entanto é errada na parte em que diz existir intenção da coligação do PSD/CDS/PP em avançar judicialmente contra os deputados que abandonaram a sala.

O CDS/PP condena a atitude dos deputados que abandonaram a sessão. No entanto, o CDS/PP não concorda e repudia qualquer denúncia sobre este caso ao Ministério Público, por a considerar injustificada. Considera mais, que essa atitude por parte da Câmara Municipal, demonstra uma falta de respeito muito grave, por se imiscuir, na actividade de um Órgão Autárquico - a Assembleia Municipal, que a ela não está subordinada.

O CDS/PP de Valongo considera que a recusa em votar, ausentando-se da sessão, por parte do PS, BE e CDU não é a melhor forma de honrarem os mandatos para que foram eleitos.
No entanto o CDS/PP, presta desde já o apoio e solidariedade para com os deputados dos partidos que abandonaram a sala de sessões da Assembleia Municipal, caso se concretize a referida denúncia ao Ministério PúblicoPor último convém lembrar que é a Assembleia Municipal que fiscaliza a acção da Câmara Municipal e não o contrário.

Fernando Melo, O Afortunado


O presidente da Câmara de Valongo, Fernando Melo, está entre os dez autarcas mais ricos do País. No banco tem 678 mil euros, entre depósitos a prazo e aplicações financeiras. É cliente do Banco Privado Português (BPP), onde depositou cerca de 379 mil euros. Fernando Melo tem uma casa no Porto, onde vive com a família, outra em Santa Comba Dão e um terreno em Fornos de Algodres. Viaja de Jaguar e de Volvo.


"Tenho 73 anos. É o trabalho de uma vida e acho perfeitamente normal ter este dinheiro", disse ao Fernando Melo ao CM, quando confrontado com os cerca de 670 mil euros amealhados.

De acordo com a declaração de rendimento de 2007, entregue no Tribunal Constitucional, Fernando Melo ganhou como presidente de Câmara 35 mil euros e 62 629 em pensões. Melo é médico e antes de ingressar na política foi director do Hospital de Valongo.

Em 2003, a fortuna do autarca levantou suspeitas devido a denúncias feitas por Eduardo Madeira, antigo vice-presidente da Câmara de Valongo. As suspeitas só não foram investigadas porque desapareceu no Tribunal de Valongo a certidão emitida do Ministério Público para o Tribunal da Relação do Porto. O documento foi extraído do processo de recurso interposto por Eduardo Madeira, condenado por difamação por ter lançado publicamente suspeitas sobre Fernando Melo e por alegados negócios ilícitos com empresários da construção civil.

AFIRMA QUE FOI ENGANADO NA CONTA DO BPP

Fernando Melo está agora preocupado com o facto de mais de metade da sua fortuna – 379 mil euros – estar nos cofres no BPP e afirma que foi enganado pelo banco.

"Eu estava convencido de que tinha feito um depósito a prazo. Só agora, quando soube dos problemas do banco, é que me disseram que, afinal, eram obrigações financeiras", referiu Fernando Melo. O autarca sente-se como mais um cliente lesado e diz acompanhar a situação dos outros clientes que até invadiram as instalações da entidade financeira anteontem. Melo diz ainda que o seu advogado está em negociações com o BPP para salvar este dinheiro. De resto, é um assunto que irrita o presidente da Câmara de Valongo. "Não quero falar sobre isso porque parece estar a insinuar alguma coisa estranha", rematou Fernando Melo ao CM.

TRIBUNAL PERDE DOCUMENTO


Em 2003 deu entrada no Tribunal de Valongo a ordem do procurador-geral-adjunto do Tribunal da Relação do Porto para que fossem extraídas as certidões de peças processuais. O objectivo era investigar a eventual responsabilidade criminal de Fernando Melo em negócios ou favores ligados à gestão da autarquia.

O MP do Tribunal de Valongo emitiu uma certidão avulsa para a 1ª Secção do Tribunal da Relação do Porto. Este documento nunca terá chegado à Relação do Porto e por isso o inquérito nunca aconteceu. Os anos foram passando e nunca mais houve inquérito nem mais diligências.

PORMENORES

NOME NO CONCELHO

Avenida Fernando Melo e o parque Urbano Fernando Melo são duas das marcas da presença do presidente da Câmara Municipal em Valongo.

GOVERNADOR CIVIL

Entrou na política e no PSD há mais de 30 anos. Foi nomeado governador Civil do Porto pelo então primeiro-ministro Cavaco Silva, na década de 80, onde permaneceu vários anos até se candidatar à Câmara de Valongo.

RECANDIDATO

Aos 73 anos, Fernando Melo quer cumprir ainda mais um mandato na gestão da autarquia. Tem três socialistas como adversários, dos quais dois são independentes.

Fonte: Correio da Manhã

domingo, 10 de maio de 2009

Debate na RTP

Amanhã à noite, as Eleições Europeias estarão em destaque na emissão da RTP, num debate moderado por Fátima Campos Ferreira.
Nas vésperas das eleições europeias, o canal público organiza o maior debate eleitoral de sempre. A Europa a treze.
Portugal. A crise económica. O futuro da União Europeia.
Treze candidatos. Treze propostas diferentes.


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Jantar

- EUROPEIAS 2009 -

JANTAR DE ARRANQUE DE CAMPANHA

DIA 8 DE MAIO - 20:00H

NO

RESTAURANTE EUGÉNIO'S

NA

Rua Padre Avis de Brito, Lote 17, Calendário

(VILA NOVA DE FAMALICÃO)

Para confirmações: Telf: 21 881 47 20 / 42

E-mail: secretaria-geral@cds.pt

CONTAMOS CONSIGO

terça-feira, 5 de maio de 2009

Octávio Machado Troca de Camisola


Na corrida à presidência da Câmara de Palmela está, de novo, Octávio Machado, mas desta vez pelo CDS/PP, como independente. Depois de ter sido eleito vereador da Saúde pelo PSD, nas últimas autárquicas, Octávio Machado desfiliou-se este ano do partido alegando divergências éticas, de princípios, de valores e ideológicas com alguns responsáveis no distrito.

Foi o próprio presidente da distrital do CDS/PP, Nuno Magalhães, que anunciou a escolha de Octávio Machado para cabeça de lista. Octávio Machado, presidente dos Bombeiros de Palmela, adianta que decidiu candidatar-se ao município, agora como independente, nas listas dos centristas, devido às exigências da população.

Debate - SIC Notícias


Resumo dos momentos mais significativos do debate sobre as eleições europeias, transmitido no passado dia 29 de Abril na SIC Notícias.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Brincar às Sondagens!

Perante a última sondagem - que nos media e em alguns blogues tem passado como duas sondagens diferentes, em vez de duas perguntas da mesma sondagem - do CESOP da Universidade Católica, tem havido dois tipos de reacções: a primeira, mais óbvia, de surpresa e estupefação perante uma estimativa que dá o mais baixo resultado de sempre ao CDS (2%!); a segunda, mais Marcelo Rebelo de Sousa, que tenta confirmar neste estudo a velha ideia que o CDS não existe, não faz sentido ou não oferece nada de bom à política portuguesa.Como seria de esperar, e ainda bem, esta estimativa, o seu método e as conclusões têm sido alvo de debate até no blogue do Director do CESOP. Pedro Magalhães, como de costume, tem sido generoso na atenção que dá a quem o questiona (eu, entre outros) e a quem o critica.

O problema da substimação do CDS nas sondagens não é recente. O Próprio Pedro Magalhães já questionava, em 2005, honestamente:"Por que razão tendem as estimativas de resultados publicadas antes das eleições pelas diferentes empresas de sondagens a subestimar aquela que acaba por ser a votação do CDS-PP? A primeira e única resposta categórica a esta pergunta é simples: não sei. "

A razão que avança para esta questão, referente ao voto em urna, é simples: os inquiridos mentem - no fundo, a "ocultação diferencial" é o mesmo que a frase do Dr. Greg House, "everybody lies". O problema com esta explicação - que serve, igualmente, para a não utilização da recordação de voto como meio para evitar desvios da amostra - é que a mesma explicação inutiliza qualquer sondagem: se se mente em relação ao CDS, não se mentirá, também, em relação à certeza de ir votar (isso sim, com uma carga de responsabilidade cívica e social relevante, especialmente em certos estratos da população?), que é a forma como a estimativa do CESOP é realizada?

Na transparência com que responde às questões, Magalhães apresenta um quadro que mostra os desvios do CESOP em relação aos resultados do CDS. O meu coração de militante, rejubila com tamanha atenção, mas pede ainda mais dois esclarecimentos...

Como Pedro Magalhães bem sabe, as sondagens a três ou quatro meses das eleições são inverificáveis, mas não deixam de ter consequências políticas - condicionar o voto útil, criação de factos políticos, aumentar ou diminuir a vontade de ir votar, etc. - mais ainda quando "estimam" o desaparecimento da representação parlamentar de um partido fundador da deocracia portuguesa, como nesta última estimativa da Católica. Claro que se pode voltar a dizer que o CDS tem um late surge, mas se isso ocorrer sempre não há que rever o método da estimativa?

O esclarecimento que se pede, é saber qual o resultado que foi estimado para o CDS, pelo CESOP, nos meses anteriores (e não só na última semana) aos actos eleitorais. Em 2005 e 2002, por exemplo.E, já que estamos no âmbito da boa-vontade e da transparência, seria relevante saber quais as freguesias testadas, para se conhecer a amostra. A importância desta questão para um partido, ao contrário do que Pedro Magalhães afirma, não é apenas para "fins de consumo interno". Uma capa de jornal que preconiza o fim da representação de um partido não pode ser "só uma sondagem", como afirmou. É uma questão de responsabilidade cívica.

Disclamer: Sei muito pouco sobre sondagens, algo do que aprendi foi através de artigos e livros sugeridos no blogue de Pedro Magalhães. Presumo, no entanto, que se há um padrão de subvalorização do resultado de um partido por um método de sondagem, o normal será questionar o método? É que as alternativas, que aqui não faço, são questionar o instituto e o trabalho feito.

Publicado pelo DBH no blogue 31 da Armada

domingo, 3 de maio de 2009

Europeias 2009


Nuno Melo, Diogo Feyo e Teresa Caeiro são os cabeça-de-lista do CDS-PP às eleições europeias de 7 de Junho. A informação foi avançada em primeira-mão pelo líder Paulo Portas, em SMS enviado, no mês passado, aos militantes do partido.

Ao jeito de Barack Obama, Paulo Portas, comunicou a decisão através das novas tecnologias aos militantes. No SMS enviado pode ler-se: «Quero que saiba, em primeira-mão, que vou propor o Nuno Melo, o Diogo Feyo e a Teresa Caeiro para as europeias. A aposta é forte. Conto Consigo. Paulo Portas».

Segundo escreve a Lusa, a lista inclui 16 homens e 14 mulheres, cumprindo a lei da paridade, aprovada em 2006 e que prevê a inclusão de pelo menos um terço de mulheres nas listas, sob pena de os partidos sofrerem sanções monetárias e cortes graduais nas subvenções públicas a que têm direito.

Quem é Nuno Melo

Nuno Melo, 43 anos, é advogado e deputado à Assembleia da República eleito pelo círculo de Braga. Tal como Diogo Feio e Teresa Caeiro, foi nomeado vice-presidente do partido no último congresso, em Janeiro.Na Assembleia da República, Nuno Melo, um dos rostos mais conhecidos da bancada democrata-cristã, assumiu nos últimos tempos a coordenação do «dossier» BPN no seu grupo parlamentar, integrando a comissão parlamentar de inquérito ao caso.O deputado, vice-presidente da Assembleia da República pelo CDS-PP, integra ainda a comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias e a comissão de Obras Públicas.

Contamos com o seu voto!

Esbanjamento & Agricultura


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, criticou, durante a sua deslocação ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, os gastos dos restantes partidos na campanha para as eleições europeias, acusando-os de "esbanjamento" e de ignorarem os pedidos de contenção do presidente da República.

"Uma campanha eleitoral não é um circo. E isto, a meu ver, é esbanjamento. O PSD vai gastar 2,2 milhões de euros, o PS 1,5 milhões de euros, o PCP 1,2 milhões de euros, o Bloco de Esquerda 800 mil euros, o CDS metade disso. Só os partidos do 'centrão', juntos, são quase quatro milhões de euros. E a seguir às europeias vêm as legislativas e as autárquicas...", disse, no final de uma visita ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota. O líder do partido acusou ainda o Governo de ter contribuído para "o pior mandato agrícola de que há memória em Portugal":

"Num momento em que Portugal tinha 1268 milhões de euros à sua disposição para investir na agricultura o Governo preferiu não investir 850 milhões de euros. E com isso deixou de criar riqueza, deixou de estimular investimento e até perdeu receita. Numa altura de crise nacional profunda, um país tem de se virar antes de tudo o mais para os seus recursos naturais e humanos. Temos um défice alimentar superior a dois mil milhões de euros por ano. Podemos produzir mais, importar menos, exportar mais, mas para isso é preciso que no mínimo o Estado pague a tempo e horas e cumpra os seus compromissos com os empresários agrícolas e aqueles que fazem da agricultura uma forma de subsistência".