segunda-feira, 18 de maio de 2009

Apoio às PME


O líder do CDS-PP, Paulo Portas, defendeu a necessidade de apoiar fiscalmente as pequenas e médias empresas por "garantirem" dois milhões de postos de trabalho.
Durante uma visita à Feira da Brandoa, no concelho da Amadora, o responsável afirmou que a sociedade portuguesa precisa de um "elevador social", que permita aos mais desfavorecidos obter melhores condições de vida pelo esforço e pelo talento.
Paulo Portas afirmou que essa mudança apenas será viável com a criação de mais oportunidades de emprego, o que, na sua opinião, não irá acontecer com "ilusões" patentes em algumas das grandes obras públicas projectadas pelo actual executivo socialista.

"Neste momento há meio milhão de desempregados, em 25 anos nunca se viu tal coisa. Os portugueses acham que é o TGV ou o novo aeroporto que os vão arranjar? Quem vai arranjar são as micro empresas", afirmou, sublinhando que ajudar estas iniciativas equivale a salvar postos de trabalho já existentes e a criar muitos outros.
"O engenheiro Sócrates quer o TGV e o novo aeroporto e eu quero tudo nestas empresas", acrescentou.
O líder partidário defendeu, por isso, medidas "rápidas e eficazes" para apoiar as 280 mil empresas desta dimensão já que estas "podem garantir dois milhões de empregos".
Entre os incentivos propostos pelo CDS estão, por exemplo, a redução dos impostos e a extinção da exigência de apresentação dos lucros dos três últimos anos: "Se recorreram ao crédito é porque estavam em dificuldades".

Fonte: Jornal de Notícias

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